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Mostrando postagens de 2013

Sofá preto anos 80 ( Thiago Zíngaro )

O corredor trazia alívio finalmente, dormiria passo após passo hoje dormiria no sofá daquele escritório esquecido finalmente, dormiria sofá preto anos 80 olhos abertos vendo as taças na estante sem passado sem futuro a grande meta: possuir o sofá e nada nada mais.

Depoimento de uma mãe desenhista - Sob o signo de Zíngaro (Thiago Zíngaro)

Foi um susto encontrar e st e papel em branco Foram cinco meses de claustro, pra conseguir digerir melhor digerir (quem dera) nestas folhas em branc o, tento encontrar a cor que a sua morte levou borracha, grafit e, entre outr os utensílios da minha caixa de primeiro socorros tem sido fácil desenhar corações partidos partindo do meu o deslize do lápis é tão mais precis o, e tão mais amoroso, do que a fo rma como tenho visto os dia s... os dias os sonhos se dissolveram e desenvolveram uma excelência, conhecimento desenvolvido em penumbras e uma respiração estrambólica como um poema, com o ranger de dentes de máquina que despreza tudo, havendo ou não lápis   nas minhas mãos mão s, minhas mã os, que nesse agir me levam, ou tentam me levar p a ra longe desta dor clara (essa sim) Tenho muitas folhas a preencher...

Postes de acrílico ( Thiago Zíngaro )

Uma tábua iluminada te levou a correr, transpassar Postes de acrílico Postes informais Você atravessou os postes postes de acrílico girava absorvia com toda a calma como calor de cobertas você jurava em gemidos de luz a pretensão de se anular.

Extravio ( Thiago Zíngaro )

Sua entrega foi desviada Sua entrega foi desviada                  e com is so, não teremos sorriso s. Nem dá pra fingir Falta cor Falta a sua entrega  Você desviou sua entrega para um outro endereço... O nde não iríamos, não existiríamos, nem funci onaría mos ... L á, não apontaríamos com doçura as melhores alternativas. É uma saudade de alguém presente, mas ausente em entrega. Você desviou a entrega e eu me lembro quando foi...

Prólogo para Saigon ( Thiago Zíngaro )

Imagem
Hora dessas você volta desfilando novas cores disfarçando os atrasos sem palavras, sem correria Você fala com o perfume Já me basta a saudade e os interesses contrários interesses que fundem numa coisa apenas corporal Sei lá de mim.

Pensando em Joe Strummer ( Thiago Zíngaro )

Eu tenho um sonho Um sonho tão triste, aos olhos de certos caras Muitos gigabytes de fim Fim buscando junção das pessoas Juntando força, aos poucos, pra muitos Escarro longo ao sistema que prende com prazer e em silêncio O amor e a compreensão ao próximo também é um ataque O amor deve ser, e é, uma sofisticada revolta Revolta branca, negra, colorida Joe falava sobre igualdade aos berros. Único Não há nada mais punk do que se querer igualdade Obrigado Joe.

Ao embolar circular (Thiago Zíngaro)

Quem sabe esse estranho vento quente pode nos levar além? Perdidos nas valsas de campos binários Danando estrondos de grande ou  nenhuma valia.

Todo prazer ( Thiago Zíngaro )

Vinho no tapete fim de farra todo prazer manchando deliciosamente o ambiente Canções leves no café da manhã Quero esses olhos bem de perto depois lavaremos o tapete riremos mais uma vez de tudo Ouviremos aquele jazz naquele disco improvável dançando meio tontos na cozinha.

Simples ( Thiago Zíngaro)

É apenas luz É luz e tanto Se esquecer é importante.

Fascínio constante ( Thiago Zíngaro )

O fascínio pelas luzes A lembrança forte do sorriso dela Fascínio constante Cores de novos casais emergindo Incerteza passageira Trazendo meia luz Paixão e charme nesse querer Para o querido casal amigo Ingrid e Erick

Sempre e a qualquer custo (Thiago Zíngaro)

As cores que a passagem do tempo deu a esses edifícios me chamam atenção, me atraem bem mais que pinturas renomadas. Minha mente evoca um renome urbano, sempre e a qualquer custo.

A zero (Thiago Zíngaro)

Talvez a cozinha não esteja aberta Ficaremos a zero De luto e com a fome em dia Se foram todos em lutas pessoais Dramas às vezes repletos de piadas e gargalhadas E agora a cozinha parece estar fechada.